INTRODUÇÃO O úraco é um cordão fibroso, remanescente do alantóide, que une o ápice da bexiga à cicatriz umbilical. CLASSIFICAÇÃO A persistência do trajeto do úraco pode resultar em 4 anomalias: a)- cisto de úraco; b)- seio uracal; Os cistos de úraco compreendem 30% das anomalias uracais. Os cistos de úraco infectados ocorrem mais freqüentemente em adultos jovens, podendo acometer também crianças de menor idade. TRATAMENTO O tratamento dos cistos infectados é feito através da administração de antibióticos, seguido pelo tratamento cirúrgico que pode ser feito em 1 único tempo ou estagiado, com a drenagem do abscesso, seguida pela exérese do trajeto remanescente do úraco.
c)- divertículo vésicouracal.
d)- patência do úraco;
Os cistos do úraco são raros ocorrendo em 1 a cada 5000 nascimentos. A maioria dos pacientes portadores de cistos de úraco é assintomática, no entanto o cisto pode infectar, levando a sintomas que podem se confundir com doenças inflamatórias do abdômen e da pelve.
COMPLICAÇÕES
As complicações mais sérias do cisto de úraco infectado são a peritonite, a obstrução intestinal e as fístulas intestinais. O diagnóstico pré-operatório do cisto de úraco favorece a abordagem cirúrgica. A ultrasonografia é a modalidade ideal de diagnóstico neste tipo de patologia. A tomografia é também um exame muito útil para o diagnóstico deste tipo de patologia. O cisto de úraco infectado deve ser levado em conta no diagnóstico diferencial das doenças inflamatórias abdominais e pélvicas, tanto nos adultos jovens como em crianças.